Mitologia germânica, também chamada de mitologia nórdica, mitologia viquingue ou mitologia escandinava, é o nome dado ao conjunto de lendas pré-cristãs dos povos escandinavos, especialmente durante a Era Viquingue, cujo conhecimento chegou aos nossos dias principalmente através das Edas islandesas do século XIII.
Com a cristianização dos países nórdicos - Dinamarca, Noruega, Suécia e Islândia, as antigas religiões e mitologias foram sucessivamente substituídas e esquecidas. A exceção foi a Islândia, onde a nova religião substituiu a antiga, mas continuou todavia a ver a velha mitologia nórdica como uma herança cultural, transmitida oralmente e preservada em peças escritas.
Na Islândia daquela época, foi redigida a maioria das fontes escritas sobre a mitologia nórdica. A narrativa mitológica islandesa é a versão mais bem conhecida da mitologia comum germânica antiga, que inclui também relações próximas com a mitologia anglo-saxônica. Por sua vez, a mitologia germânica evoluiu a partir da antiga mitologia indo-europeia.

No folclore escandinavo estas crenças permaneceram por mais tempo, e em áreas rurais algumas tradições são mantidas até hoje, recentemente revividas ou reinventadas e conhecidas como Ásatrú ou Odinismo. A mitologia remanesce também como uma inspiração na literatura, assim como no teatro, na música e no cinema
A família é o centro da comunidade, podendo ser estreitamente relacionada com a fertilidade-fecundidade quanto com a agressividade de um povo hostil e habituado a guerras, em uma sociedade totalmente rural que visa a prosperidade e a paz para si. Deste modo, a religião é muito mais baseada no culto do que no dogmatismo ou na metafísica, uma religiosidade baseada em atos, gestos e ritos significativos, muitas vezes girando em torno de festividades a certos deuses, como Odim e Tir (identificado por alguns estudiosos como predecessor de Odim).
Pode-se dizer que a religião viquingue não existia sem um ritual e abordava exclusivamente o culto aos ancestrais; era uma religião que ignorava o suicídio, o desespero, a revolta e mais do que tudo, a dúvida e o absurdo. Segundo alguns autores, era "uma religião da vida".
Fontes

A Eda em prosa, escrita no início do século XIII. À primeira vista, ele parece um manual para aspirantes a poetas, que lista e descreve os contos tradicionais que deram forma à base de expressões poéticas padronizadas, tais como os kennings. O autor é reconhecido como sendo Snorri Sturluson, o renomado chefe, poeta e diplomata da Islândia.

Além destas fontes, há diversas lendas que sobrevivem no folclore escandinavo, e há centenas de nomes de lugares na Escandinávia cuja origem se encontra nos deuses da mitologia nórdica. Algumas inscrições rúnicas, tais como Rök Runestone e o amuleto de Kvinneby, fazem referências a mitologia. Há também diversas imagens entalhadas na pedra que descrevem cenas da mitologia nórdica, tais como a viagem de pesca de Tor, cenas da Saga dos Volsungos, Odim e Sleipnir, Odim sendo devorado por Fenrir, e Hyrrokkin viajando ao funeral de Balder. Há também imagens menores, tais como os figuras que descrevem os deuses Odim (com só um olho), Thor (com seu martelo) e Freir.
Cosmologia
Na mitologia nórdica , se acreditava que a terra era formada por um enorme disco liso. Asgard, onde os deuses viviam, se situava no centro do disco e poderia ser alcançado somente atravessando um enorme arco-íris (a ponte de Bifrost). Os gigantes viviam em um domicílio equivalente chamado Jotunheim (Casa dos Gigantes). Uma enorme ábade no subsolo escuro e frio formava o Helheim, que era governada pela deusa Hela. Este era a moradia eventual da maioria dos mortos. Situado em algum lugar no sul ficava o reino impetuoso de Musphelhein, repouso dos gigantes do fogo. Outros reinos adicionais da mitologia nórdica incluem o Alfheim, repouso dos elfos luminosos (Ljósálfar), Svartalfheim, repouso dos elfos escuros, e Nidavellir, as minas dos anões. Entre Asgard e Niflheim estava Midgard, o mundo dos homens (veja também a Terra Média).
Os mundos da mitologia nórdica
Não há uma clara definição sobre quais seriam os mundos da mitologia nórdica, pois muitos se sobrepõem e vários nomes são utilizados, designando, normalmente, o mesmo lugar. Diferentemente de outras culturas mitológicas, na nórdica não há uma clara definição sobre os lugares que, às vezes, são separados por mares ou oceanos, não constituindo mundos separados na acepção da palavra. Deste modo, podemos verificar a existência de nove mundos, conhecidos como os Nove Mundos da Mitologia Nórdica, que podem ser considerados os principais:

Mannheim (Midgard, Miðgarðr), mundo dos homens e trolls
Jotunheim (Utgard,Jötunheimr), mundo dos gigantes e gigantes de gelo (ambos Jotuns)
Vanaheim (Vanaheimr), mundo dos Vanir
Alfheim (Álflheimr), mundo do elfos claros
Musphelhein , mundo dos gigantes de fogo
Svartalfheim (Nidavellir), mundo dos elfos negros ( svartálfar ) e dos anões
Hel (local) , mundo dos mortos
Niflheim , mundo do gelo eterno
Seres sobrenaturais
Os clãs de deuses
Há três grandes "clãs de divindades": os Æsir, os Vanir e os Elfos. A distinção entre o Æsir e o Vanir é relativa, pois na mitologia os dois finalmente fizeram a paz após uma guerra prolongada, ganha pelos Æsir. Entre os embates houve diversas trocas de reféns, casamentos entre os clãs e períodos onde os dois clãs reinavam conjuntamente. Alguns deuses pertencem a ambos os clãs. Alguns estudiosos especulam que esta divisão simboliza a maneira como os deuses das tribos invasoras indo-europeias suplantaram as divindades naturais antigas dos povos aborígenes, embora seja importante notar que esta afirmação é apenas uma conjectura. Outras autoridades (compare Mircea Eliade e J.P. Mallory) consideram a divisão entre Æsir/Vanir simplesmente a expressão dos nórdicos acerca da divisão comum Indo-Européia acerca das divindades, paralela aos deuses Olímpicos e os Titãs da mitologia grega, e algumas partes do Maabárata.
Outros clãs de seres sobrenaturais


Assim como muitas outras religiões politeístas, esta mitologia não apresenta o característico dualismo entre o bem e o mal da tradição do oriente médio. Assim, Lóqui não é primeiramente um adversário dos deuses, embora se comporte frequentemente nas histórias como o adversário primoroso contra o protagonista Tor, e os gigantes não são fundamentalmente malignos, apesar de normalmente rudes e incivilizados. O dualismo que existe não é o mal contra o bem, mas a ordem contra o caos. Os deuses representam a ordem e a estrutura visto que os gigantes e os monstros representam o caos e a desordem.
Deuses e deusas nórdicas
Dos numerosos deuses e heróis sobrenaturais mais recorrentes da mitologia nórdica, podem ser destacados os seguintes:
Odim
Tor
Tir
Niordo, Freia e Freir
Balder
Heimdall
Lóqui
Frigg
Völuspá: a origem e o final do mundo

No Völuspá, Odim, deus principal do panteão dos nórdicos, conjura do espírito de um Völva morto (xamã ou sibila) e requer que este espírito revele o passado e o futuro. O espírito se mostra relutante: "O que você pede de mim? Porque você me tenta?"; mas como ela se encontra morta, não mostra nenhum medo de Odim, e continuamente o pergunta, de forma grosseira: "Bem, você quer saber mais?" Mas Odim insiste: se deve cumprir sua função como o rei dos deuses, deve possuir todo o conhecimento. Uma vez que o Sibila revela os segredos de passado e de futuro, cai para trás em forma de limbo: "Eu dissiparei agora".
O passado
No início havia somente o mundo das névoas, Niflheim e o mundo de fogo, Musphelhein, e entre eles havia o Ginungagap, "um grande vazio" no qual nada vivia. Em Ginungagap, o fogo e a névoa se encontraram formando um enorme bloco de gelo. Como o fogo de Musphelhein era muito forte e eterno, o gelo foi derretendo até surgir a forma de um gigante primordial, Ymir, que dormiu durante muitas eras. O seu suor deu origem aos primeiros gigantes. E do gelo também surgiu uma vaca gigante, Audumbla, cujo leite jorrava de suas tetas primordiais em forma de 4 grandes rios que alimentavam Ymir. A vaca lambeu o gelo e libertou o primeiro deus, Buro, que foi pai de Borr, que por sua vez foi pai do primeiro Æsir, Odim, e seus irmãos, Vili e Vé. Então, os filhos de Borr, Odim, Vili e Ve, destroçaram o corpo de Ymir e, a partir deste, criaram o mundo. De seus ossos e dentes surgiram as rochas e as montanhas e de seu cérebro surgiram as nuvens.

A Sibila descreve a enorme árvore que sustenta os nove mundos, Yggdrasil e as três Nornas (símbolos femininos da fé inexorável, conhecidas como Urðr (Urdar), Verðandi (Verdante) e Skuld, que indicam o passado, a atualidade e futuro), as quais tecem as linhas do destino. Descreve também a guerra inicial entre o Æsir e o Vanir e o assassinato de Balder. Então, o espírito gira sua atenção ao futuro.
O futuro
A visão antiga dos nórdicos sobre o futuro é notavelmente sombria e pálida. No final, as forças do caos serão superiores em número e força aos guardiões divinos e humanos da ordem. Lóqui e suas crianças monstruosas explodirão suas uniões; os mortos deixarão Niflheim para atacar a vida. Heimdall, guardião das divindades, convocará os deuses com o soar de sua trombeta de chifre. Se seguirá uma batalha final entre ordem e caos (Ragnarök), que os deuses perderão, como é seu destino. Os deuses, cientes de sua sina, recolherão os guerreiros mais finos, o Einherjar, para lutar em seu lado quando este dia vier. No entanto, no final, seus poderes serão pequenos para impedir que o mundo caia no caos onde ele se emergiu, e os deuses e seu mundo serão destruídos. Odim será engolido por Fenrir, o lobo. Mesmo assim, ainda haverá alguns sobreviventes, humanos e divinos, que povoarão um mundo novo, para começar um novo ciclo. Ou assim Sibila nos diz; os estudiosos ainda se dividem na interpretação das últimas estrofes e deixam em dúvida se esta não foi uma adição atrasada ao mito por causa da influência cristã. Se a referência for anterior a cristianização, o mito do final dos tempos do Völuspá pode refletir uma tradição indo-europeia que se deriva dos mitos do zoroastrismo persa.
Os reis e os heróis

Adoração germânica
Os centros da fé

Sacerdotes
Apesar de parecer que um certo tipo do sacerdócio possa ter existido, nunca houve um caráter profissional e semi-hereditário como o arquétipo do druida céltico. Isto ocorre porque a tradição xamanista foi mantida pelas mulheres, as Völvas. É geralmente aceito que os reinados germânicos evoluíram a partir dos escritórios dos sacerdotes. O papel de sacerdócio do rei condizia com o papel comum do godi, que figurava como o chefe de um grupo de famílias e que administrava os sacrifícios.
Sacrifícios humanos
O único testemunho ocular do sacrifício humano germânico sobreviveu no conto de Amade ibne Fadalane sobre um enterro do navio de Rus, onde uma escrava menina se ofereceu para acompanhar seu senhor ao mundo seguinte. Testemunhos mais indiretos são dados por Tácito, Saxão Gramático e Adão de Brema. O Heimskringla descreve que o rei sueco Aun sacrificou nove de seus filhos em um esforço para prolongar sua vida até que seu trabalho o impediram de matar seu último filho, Egil. De acordo com Adão de Brema, os reis suecos sacrificavam escravos do sexo masculino a cada nono ano durante os sacrifícios de Yule no Templo em Upsalla. Os suecos tinham o direito de eleger e depor os próprios reis, e tanto o rei Domalde e o rei Olavo, o Desbravador são conhecidos por terem sido sacrificados após anos de inanição. Odim foi associado com a morte por enforcamento, e uma prática possível do sacrifício de Odim por estrangulamento tem alguma sustentação arqueológica na existência de corpos preservados perfeitamente pelo ácido das turfas em Jutlândia. Um exemplo é Homem de Tollund. Entretanto, não há nenhum testemunho escrito que interprete explicitamente a causa destes estrangulamentos, que poderiam, obviamente, ter outras explicações.
Interações com o cristianismo

Virtualmente, toda a literatura sobre as sagas viquingues se originou na Islândia, uma ilha relativamente pequena e remota. Mesmo contando com o clima de tolerância religiosa que permanecia naquela época nesta região, Esturleu foi guiado por um ponto de vista essencialmente cristão. O Heimskringla, cujas cópias são tão difundidas na Noruega atual quanto a Bíblia, fornece algumas introspecções interessantes nesta direção. Snorri Sturluson introduz Odim como um lorde guerreiro mortal da Ásia que adquire poderes mágicos, se estabelece na Suécia, e se torna um semi-deus após sua morte. Ao remover a divindade de Odim, Esturleu fornece então a história de um pacto do rei sueco Aun com o Odim para prolongar sua vida, sacrificando seus filhos. Mais tarde, no Heimskringla, Esturleu apresenta em detalhes como o Santo Olavo converteu brutalmente os escandinavos ao cristianismo.

Por outro lado, a Suécia teve uma série de guerras civis durante o século XI, que terminou com a queima do templo em Upsália.
A conversão não aconteceu rapidamente, independente se a nova fé fosse mais ou menos imposta pela força. O clérigo trabalhou fortemente no sentindo de ensinar à população que os deuses nórdicos eram apenas demônios, mas seu sucesso era limitado e os deuses nunca se tornaram realmente malignos na mente popular. Dois achados arqueológicos extremamente isolados podem ilustrar quanto tempo a cristianização levou para atingir toda a região. Os estudos arqueológicos das sepulturas na ilha sueca de Lovön mostraram que a cristianização levou entre 150 a 200 anos.
Do mesmo modo, na cidade comercial de Bergen, duas inscrições rúnicas do século XIII foram encontradas, onde a primeira diz pode Tor o receber, pode Odim possui-lo. A segunda inscrição é um galdra que diz eu entalhei runas de cura, eu entalhei runas de salvação, uma vez contra os elfos, duas vezes contra os trolls, três vezes contra os thurs. A segunda menciona também a perigosa valquíria Skögul.
Apesar de haver poucos testemunhos do século XIV ao XVIII, o clérigo, tal como Olavo Magno (1555) escreveu sobre as dificuldades de extinguir a opinião antiga sobre os deuses antigos. o Þrymskviða parece ter sido uma das raras canções que resistiram ao tempo, como a romântica Habardo e Signy. As versões conhecidas de ambas foram registradas nos séculos XVII e XIX. No século XIX e no início do XX, os folcloristas suecos documentaram o que o povo comum acreditava, e o que eles deduziram era que muitas tradições dos deuses da mitologia nórdica haviam sobrevivido. Entretanto, as tradições estavam muito longe do sistema coeso desenvolvido por Snorri. A maioria dos deuses tinham sido esquecidos e somente o caçador Odim e a figura de matador de gigantes de Tor aparecia em numerosas lendas. Freia era mencionado algumas vezes e Balder sobrevivia somente nas lendas sobre nomes de lugares.
Outros elementos da mitologia nórdica sobreviveram sem ser percebido como tal, em especial a respeito dos seres sobrenaturais no folclore escandinavo. Além disso, a opinião dos nórdicos sobre o destino foi muito firme até épocas modernas. Desde que o inferno cristão se assemelhou ao domicílio dos mortos na mitológica nórdica, um dos nomes foi aproveitado da fé antiga, Helvite, isto é, punição de Hela. Alguns elementos das tradições de Yule foram preservados, como a tradição sueca de matar um porco durante o Natal, que era originalmente parte do sacrifício a Freir.
Influências modernas
Dias da semana
Os deuses germânicos deixaram traços no vocabulário moderno. Um exemplo desta influência é alguns dos nomes dos dias da semana. A influência se deu após os nomes dos dias da semana serem desenvolvidos e espalhados pela língua dominante antiga, o latim, que definia os dias como Sol, Lua, Marte, Mercúrio, Júpiter, Vênus e Saturno. Os nomes de terça-feira a sexta-feira foram substituídos completamente pelos equivalentes germânicos dos deuses romanos. Em inglês, Saturno não foi substituído, enquanto sábado foi renomeado após a definição do sabbath em alemão, e é chamado "dia da lavagem" na Escandinávia
Dia | Alemão | Inglês | Sueco | Origem |
---|---|---|---|---|
Segunda-feira | Montag | Monday | Måndag | dia da Lua |
Terça-feira | Dienstag | Tuesday | Tisdag | dia de Tir |
Quarta-feira | Mittwoch | Wednesday | Onsdag | Meio da Semana (alemão), dia de Odim (Woden ou Wotan) |
Quinta-feira | Donnerstag | Thursday | Torsdag | dia do trovão (alemão), dia de Tor (inglês) |
Sexta-feira | Freitag | Friday | Fredag | dia de Freia |
Sábado | Samstag | Saturday | Lördag | Sabá (alemão), dia de Saturno (inglês) |
Domingo | Sonntag | Sunday | Söndag | dia do Sol |
Nomes geográficos
Sítios geográficos atuais testemunham a presença e provavelmente a crença em deuses de antigamente:
Odense e Onsjö - Odim
Fröstuna e Frösön - Freia
Thise, Tislund e Tisvilde - Tir
Música
Richard Wagner também foi influenciado pela mitologia nórdica nos seus temas literários, compondo as quatro óperas que compreendem Der Ring des Nibelungen (O Anel do Nibelungo).

A banda norte-americana Manowar tem como tema central das suas letras e estilo musical as guerras e heróis mitológicos. Em 2007 lançam um álbum intitulado "Gods of War", no qual é feita uma homenagem a deuses e animais da mitologia nórdica. Em 2009 gravam em quinze línguas diferentes a canção "Pai", baseada na história de Tor, que viu o pai ser assassinado.
Em 2001, a banda de metal sinfônico Therion lançou o álbum Secret of the runes, o qual remonta às origens e lugares da mitologia nórdica.
Animação e banda desenhada
No anime japonês: Saint Seiya (Os Cavaleiros do Zodíaco em Portugal), a mitologia nórdica também é utilizada, fazendo uma conexão com a mitologia grega. O OVA: A Grande Batalha dos Deuses que é um curta de cinquenta minutos, foi a primeira produção de Saint Seiya incluindo esses personagens e as lutas eram travadas em Asgard, é apresentado alguns nomes como Odim, Lóqui, Frei e Midgard. Pouco tempo depois é lançada a Saga de Asgard, diferente do OVA, sendo uma série de televisão, não havendo qualquer conexão com a história do OVA, onde Odim era o deus de um pais nórdico (Asgard) e tem como súdita: Hilda de Polaris que é amaldiçoada pelo Anel de Nibelungo cedido pelo deus dos mares Posidão—essa é a conexão com a mitologia grega. Nessa série, nomes como Tor, Sigurdo e Fenrir são citados.

O mangá (quadrinho japonês) Vinland Saga de Yukimura Makoto , se passa no século XI, com base na grande Era viquingue e na mitologia nórdica. Abrangendo diversos fatos "históricos", com várias personalidades que possivelmente existiram, como personagens (Heróis das grandes sagas, Leif Ericson, Asleladd, Torfinn the Mighty etc). Deuses como Tir, Odim, Tor, são citados diversas vezes no decorrer da série.
Odim, Tor, Lóqui e diversos outros seres e lugares da mitologia nórdica têm papéis recorrentes nas histórias em quadrinho de Sandman de Neil Gaiman, mais notavelmente nas histórias Estações das Névoas e Os Mais Amáveis.
Vídeojogos
A série de jogos da Tri-Ace "Valkyrie Profile" se inspira na mitologia nórdica e coloca como protagonista a valquíria "Lenneth" em sua missão de recrutar os Einherjar para lutarem ao lado dos Aesir durante o Ragnarok. O jogo foi lançado para o console Playstation, alguns anos depois devido ao grande sucesso, foi relançado para o PSP (Playstation Portable) e uma sequência foi lançada para o Playstation 2 com o subtítulo "Lenneth" para o Remake do PSP e "Silmeria" para a versão do Playstaton 2, que foca a história centenas de anos antes dos ocorridos no jogo do Playstation.
A série de jogos do computador Creatures também utiliza diversos nomes da mitologia nórdica. O mais proeminente são os três tipos de criaturas com as quais você pode lutar, Nornas, Grendels e Ettins. E muitos nomes estão presentes também nos jogos da série Final Fantasy dentre eles Odim (um ser que é invocado), a lança Gungnir, uma espada chamada Ragnarok e o martelo de Tor.

Também existe o jogo em terceira pessoa Rune, lançado em 2000 pela Human Head Studios, onde o jogador controlava um viquingue chamado Ragnar e era totalmente baseado na mitologia nórdica.
Em junho de 2016 durante uma conferência da E3, a Sony anunciou seu mais novo game da série God of War, serie já conhecida por abordar temas da mitologia grega. Foi confirmado que o novo capitulo abordara mitologia nórdica, no evento foi mostrado um trailer, e vários elementos nórdicos são percebidos, assim como citações á Valhala.
Influência na ficção científica

Esta profusão de autores ajudou a fantasia se tornar um gênero literário separado. Por outro lado, o nascimento da fantasia também ajudou a aprofundar as histórias dos jogos de computador e dos Role Playing Games (RPG). Alguns RPGs, como Dungeons and Dragons ou Dragonlance e Ragnarok são baseados no trabalho dos autores (Howard e Tolkien) e em muitas mitologias, incluindo a nórdica. A série de televisão neozelandesa The Almighty Johnsons tem seus personagens baseados na mitologia nórdica, deuses reencarnam-se em pessoas comuns
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